Direitos Humanos em baixa

O governo lavou as mãos e deixou para o PSDB decidir se mantém a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, no cargo.

A ministra queria acumular os salários de desembargadora aposentada e ministra de estado,  o que daria algo num salário de 61 mil reais. Ela alega ser vítima de “trabalho escravo” se não receber a dupla gratificação salarial.

Luislinda tem direito a carro com motorista e imóvel funcional entre outros penduricalhos, e também reclamou que pela relevância do cargo tem que se apresentar dignamente trajada. É cabelo, maquiagem, perfume, roupa, sapato e coisa e tal.

Fernando Collor de Mello – dinheiro público para segurança privada

Por falar em mordomia, o Jornal Estadão denunciou mais uma do Fenando Collor. Entre janeiro e outubro deste ano, Collor usou  mais de R$ 264 mil reais  de sua cota parlamentar para pagar “segurança privada” na Casa da Dinda. Lá onde foram aprendidos carros de luxo na operação Lava Jato. Lembram?

Todos os senadores têm direito a esse serviço de segurança. A irregularidade apareceu porque Collor não mora mais na casa da Dinda, mas num apartamento funcional pago pelo senado.

Vale destacar que assim como Collor, todos os ex-presidentes – Dilma, Lula, FHC e Sarney – têm direito a oito cargos de confiança, assessoria e motorista. Gastos que chegam a um milhão por ano por cada ex-presidente.

Com todas essas mordomias, no frigir dos ovos quem paga a conta é sempre o contribuinte esta semana começa no Congresso Nacional a discussão da reforma da previdência, que entre outras coisas vai aumentar a idade de aposentadoria do trabalhador.