À medida em que a greve dos caminhoneiros vai perdendo força, começam a surgir informações de que por trás das manifestações há empresas, empresários e interesses eleitorais. Foi o que ficou claro na declaração de José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros. Segundo ele, “depois de terem as reivindicações atendidas pelo governo, os caminhoneiros querem voltar ao trabalho, mas estão sendo impedidos por intervencionistas”.
É visível a politização do movimento, que até então se dizia apartidário. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes têm produzido cenas pitorescas, onde exigem a queda de Temer e uma intervenção militar. No Congresso Nacional, parlamentares já se manifestam com relação às medidas legais a serem adotas.