Aumenta o número de investidores na Bolsa de Valores – Mulheres representam 118% deste aumento

O número de CPFs cadastrados na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) subiu 92,1% em 2020. Passou de 1.681.033 de dezembro de 2019 para 3.229.318 no mesmo mês do ano passado.

A quantidade de cadastros femininos subiu 118%, enquanto a masculinos, 84%. Mesmo assim, a proporção do público feminino é bem inferior: 26,2% do total. Cresceu 1,4 ponto percentual desde 2010.

Como faço parte desta estatística, sugiro muito cuidado e procurar profissionais qualificados para começar a operar no mercado financeiro. Ali, os investidores principiantes, são considerados sardinhas, nadando ao lado dos tubarões. Confira a dica.

Para descobrir quem são os investidores, a B3 considera o CPF cadastrado em cada agente de custódia. Ou seja, pode contabilizar o mesmo investidor caso ele possua conta em mais de uma corretora. Consideram as contas ativas aqueles investidores que possuíam ações ou outros ativos na Bolsa até o último dia último de dezembro.

O aumento no número de investidores pessoas físicas na pandemia de covid-19 se deve às oportunidades de ganhos depois das fortes quedas. Em 23 de março de 2020, o índice chegou a mínima anual de 63.569 pontos. O nível é o menor já registrado desde 10 de julho de 2017. De lá até o fim do ano, o Ibovespa subiu 87,2%, puxado pela expectativa de recuperação econômica e as vacinas contra a covid-19.

Parte do mercado financeiro avalia que tem muito espaço para o crescimento de investidores nos próximos anos.

Perfil dos Investidores

Pessoas de 26 a 35 anos são as que mais têm contas (1,085 milhão) na B3. Em recursos, maiores de 66 anos lideram, com R$ 153,2 bilhões investidos.

Há 1,98 milhão de contas na região. Em seguida estão as regiões Sul (536.638), Nordeste (373.182), Centro-Oeste (251.830) e Norte (92.378).

São Paulo é a unidade da federação com mais cadastros: 1.248.252, o que representa 38,7% do total.

Aversão ao risco ganha espaço no novo ano


Depois de um início promissor, no segundo dia de Operação (6) as Bolsas viraram para o negativo sob risco nos EUA, nova onda de coronavírus, lockdown no Reino Unido. No Brasil, commodities ajudaram a segurar o início no positivo durante o dia e impediram que ele navegasse muito para a esfera negativa — minério de ferro e petróleo também ajudaram.

 No Brasil, o mercado volta os olhos para a eleição do novo Presidente da Câmara dos Deputados na expectativa de que o sucessor de Rodrigo Maia consiga direcionar o País para reformas, o que dentro de um quadro de Pandemia e sem previsão de data para o início da vacinação é pouco provável.

Com informações do Poder 360