No dia 20 de agosto de 2012, o ex-senador e ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda foi condenado por improbidade administrativa, pela violação do painel eletrônico do Senado, em 2001, na votação secreta que levou à cassação do senador Luiz Estevão (PMDB-DF).
Na época, Arruda era líder do governo FHC no Senado e mentiu ao negar seu envolvimento no acesso à lista de votação. Mais tarde, confessou sua participação no caso e renunciou ao cargo, para evitar a cassação do mandato.
A decisão partiu do juiz federal Alexandre Vidigal de Oliveira, da 20ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal, que ordenou a suspensão dos direitos políticos de Arruda por cinco anos e o pagamento de multa no valor de cem salários, com base no que ele recebia na época.
A condenação, apresentada 11 anos após o escândalo chama a atenção para a lentidão do sistema judiciário. Em entrevista, o juiz Alexandre Vidigal comenta a decisão e os motivos que levaram a demora no julgamento, entre eles o foro privilegiado, um assunto que continua atual, com a tramitação de ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que pode restringir as regras do foro privilegiado para congressistas.
Acompanhe a entrevista.
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